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Brasileiro concorre novamente ao Prêmio Nobel da Paz

Gaetano Luigi, da Associação Comercial de SP, criou o monumento Marco da Paz, presente em oito países; ele já foi recebido pelos Papas João Paulo II e Bento XVI – no dia 6 de novembro deste ano o encontro será com o Papa Francisco

São Paulo, 6 de outubro de 2016. O brasileiro Gaetano Brancati Luigi, assessor especial da presidência da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), é um dos indicados ao Prêmio Nobel da Paz, cujo vencedor será divulgado amanhã. É o segundo ano consecutivo que Luigi concorre. Ele é o criador do Marco da Paz, monumento presente em oito países, num total de 20 cidades, com o intuito de disseminar a cultura da paz, a união entre os povos e ser um constante lembrete da importância de se ter uma sociedade pacífica e livre de guerras.

“É com muito orgulho que recebo essa indicação. Fico feliz em ter ganhado esse espaço nessa nação chamada Brasil. Isso fortalece não apenas a mim, mas sobretudo todos que se engajaram nessa história, que quer espalhar a paz nos quatro cantos do planeta”, diz Luigi.

A indicação foi feita pelo jurista Dircêo Torrecillas Ramos, membro da Academia Paulista de Letras, ex-presidente da Comissão de Direito Constitucional da OAB-SP, livre-docente da USP e professor da FGV. A documentação foi coletada e enviada ao Comitê do Nobel pelo historiador Heliodoro Pereira de Sá, membro do Conselho Cívico e Cultural da ACSP.

Torrecillas faz parte do seleto grupo de pessoas que têm direito de fazer indicações ao Nobel da Paz: membros de assembleias, governos nacionais e cortes internacionais; reitores de universidades; professores de ciências sociais, história, filosofia, direito e teologia; diretores de institutos de pesquisas da paz e de política internacional; ganhadores do Nobel da Paz; diretores de organizações que já receberam o prêmio. Integrantes, ex-integrantes e ex-conselheiros do Comitê Norueguês do Nobel também compõem o grupo.

O Marco da Paz tem 4,6 metros de altura por 4,2 de largura. O primeiro foi instalado no ano 2000, no Pátio do Colégio, centro da capital paulista. Hoje está presente também nos seguintes países: México, Argentina, Bolívia, Uruguai, Itália, Portugal e China. Os próximos monumentos serão instalados nas cidades de Piracicaba e Sorocaba, ambas no Estado de São Paulo.

A história que inspirou Luigi começou em 1949, quando, aos 12 anos de idade, deixou a cidade italiana de Orsomarso para fugir das consequências do pós-guerra. Rumo à América do Sul, viveu na Argentina por 20 anos, embarcando depois para o Brasil. Em 1999, já como vice-presidente da ACSP, percebeu que o sino da igreja do Pátio do Colégio - que fica em frente à entidade - não tocava. Com o apoio da Associação e de um empresário da área de fundição de metais, um sino novo foi instalado na torre do Pátio. No dia da inauguração - no mesmo lugar em que a cidade foi fundada – Luigi teve a ideia de criar o Marco da Paz.

Neste ano, de acordo com o site do Prêmio Nobel da Paz, 376 candidatos concorrem, sendo 148 organizações e 228 pessoas. Foi o segundo maior número de concorrentes da história da premiação, atrás apenas do ano passado, quando o número chegou a 278.

Em razão de seu trabalho em prol da paz, Luigi foi recebido em 2005 pelo Papa João Paulo II e, em 2011, pelo Papa Bento XVI. No dia 6 de novembro deste ano, já está agendada audiência no Vaticano com o Papa Francisco.

Mais informações: Renato Santana de Jesus Assessoria de Imprensa

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