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Abre a Janela e Deixa Entrar o Ar Puro e o Sol da Manhã, de Antônio Bivar no CCSP - Centro Cultural

Cia. de Teatro As Moças estreia o premiado texto Abre a Janela e Deixa Entrar o Ar Puro e o Sol da Manhã, de Antônio Bivar

Temporada no porão do Centro Cultural São Paulo a partir de 17 de agosto comemora os 50 anos do Prêmio Molière de Melhor Autor, 1968 e encerra a trilogia da companhia com o tema

“mulheres confinadas à margem da sociedade”

Com direção de André Garolli, o espetáculo narra a história de duas mulheres, Heloneida e Geni, que foram condenadas à prisão perpétua. De origens e crimes diferentes, se conheceram atrás das grades e tornaram-se amigas para sobreviverem. A desorientação delas em relação ao tempo e espaço é evidente. Reveem suas vidas interrompidas transitando entre a loucura e a razão. Estão presas numa cela de prisão, num manicômio, purgatório, inferno ou na mente delas?

Com humor e sensibilidade, o autor Antônio Bivar expõe o espírito do Brasil e os valores dos anos 60, inspirado pela linguagem do teatro do absurdo, pelo existencialismo e pela metateatralidade. Elenco desta montagem é formado por Angela Figueiredo, Fernanda Cunha e Fernando Fecchio.

Abre a Janela e Deixa Entrada o Ar Puro e o Sol da Manhã estreia dia 17 de agosto no ESPAÇO CÊNICO ADEMAR GUERRA (Porão) e segue em cartaz até dia 23 de setembro.

Sobre a encenação

Na encenação, os personagens fazem as narrações de si próprios e há uma busca pela ilusão na cena. A mistura de verdade e mentira dá o tom farsesco à representação. “Nossa intenção é trabalhar a questão humana e a relação com o tempo-espaço, confrontando este mundo manifesto do aqui-agora com o mundo imaginado, criado paralelamente a realidade, onde nossas ideias e nossos ideais se esvaziam”, diz o diretor André Garolli. É preciso resolver de forma verossímil a proposta do autor, ou seja, de que as cenas dialoguem em espaços e tempos diferentes.

SOBRE A TRILOGIA e a CIA DE TEATRO AS MOÇAS

Angela Figueiredo e Fernanda Cunha são duas atrizes e produtoras que desenvolvem uma parceria artística e de produção contínua. De gerações diferentes e apaixonadas por seu ofício, elas se conheceram durante o “II Festival de Peças de Um Minuto”, do Grupo Parlapatões, espetáculo em que as duas participam do elenco. Em 2010, decidiram começar a trabalhar juntas, dedicando-se ao desenvolvimento de linguagem cênica, criação, coletividade. No processo de pesquisa de material para possíveis montagens, as duas aceitaram a sugestão do amigo Marcos Loureiro para que lessem “As Moças, o Último Beijo”, de Isabel Câmara. O texto foi escolhido como o primeiro desafio da companhia e ganhou uma bem-sucedida montagem com direção de André Garolli, em 2014. O segundo projeto da trupe foi “Noites Sem Fim”, de Chloe Moss, foi uma indicação de outro amigo, Dan Stubach. O espetáculo estreou em 2016, no CCBB de São Paulo, com a direção foi de Marco Antônio Pâmio. A peça foi apresentada no presídio feminino de Santana, para aproximadamente 200 detentas, uma experiência extremamente gratificantes para todos que estavam presentes naquela sala.

A trilogia da Cia. de Teatro As Moças sobre o universo feminino, suas amarras e suas liberdades teve início em 2014, com a estreia de “As Moças, O Último Beijo”, que contava a historia de duas amigas, uma jornalista mais velha e uma atriz mais jovens que dividem uma quitinene em Copacabana e tentam se estabelecer profissionalmente no Rio de Janeiro dos anos 60. Depois foi “Noites Sem Fim”, de Chloe Moss, que estreou em 2016, duas e presidiárias que se conheceram atrás das grades,s e reencontram fora do sistema e tentam repetir a amizade que viveram dentro de um apartamento de um cômodo. Ao contrário dessas primeiras peças, que traziam mulheres aprisionadas em quitinetes, “Abre a Janela e Deixa Entrar o Ar Puro e O Sol da Manhã” apresenta as personagens confinadas em uma prisão. Que pode ser um presidio, manicômio ou na mente delas?

SOBRE O TEXTO DE ANTÔNIO BIVAR

O paulistano Antônio Bivar recebeu o Prêmio Molière de melhor autor em 1968 por “Abre a Janela e Deixa Entrar o Ar Puro e O Sol da Manhã”, a segunda peça escrita por ele. A nova montagem comemora os 50 anos do texto. Inspirada pela linguagem do teatro do absurdo, pelo existencialismo e pela meta-teatralidade, a peça dialoga com outros textos consagrados no cenário teatral mundial, como “Esperando Godot”, de Samuel Becket; “As Criadas”, de Jean Genet; e ”Entre Quatro Paredes”, de Jean Paul Sartre. A primeira montagem da obra tinha direção de Fauzi Arap e trazia no elenco ninguém menos do que as atrizes Maria Della Costa e Thelma Reston.

FICHA TÉCNICA

Texto: Antônio Bivar

Direção: André Garolli

Elenco: Angela Figueiredo, Fernanda Cunha (Cia de Teatro AS MOÇAS) e Fernando Fecchio (ator convidado)

Trilha sonora: Branco Mello e Ricardo Severo

Iluminação: Fran Barros

Cenário: Julio Dojcsar

Figurinos: Fernando Fecchio

Projeto Gráfico: Vicka Suarez

Fotografia: João Caldas Fº

Produção executiva: Amarilis Irani

Assessoria de imprensa: Pombo Correio

Abre a Janela e Deixa Entrar o Ar Puro e o Sol da Manhã, de Antônio Bivar

Centro Cultural São Paulo – Espaço Cênico Ademar Guerra

Endereço: Rua Vergueiro, 1000 - Liberdade - São Paulo/SP

Telefone: 11 3397-4002

Capacidade: 60 lugares

Duração: 75 minutos

Classificação: 14 anos

Dias: De 17 de Agosto a 23 de Setembro

Horários: Sexta e Sábados às 21h e Domingos às 20h

Ingresso: R$30 (inteira)- R$15 (meia-entrada)

Dia 7 de setembro sessão a R$ 3,00

Venda na bilheteria e pela internet: www.ingressorapido.com.br

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