Empresa cria kits para reduzir contaminação por hepatites

Kits prometem reduzir doenças que atingem uma em cada 10 manicures

Um estudo da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo realizado pelo Hospital Estadual Emílio Ribas aponta que uma em cada dez manicures paulistanas está infectada pelo vírus das hepatites B ou C, doenças graves transmitidas pelo sangue. O mais curiosos é que alicates, espátulas e até lixas manipuladas podem ser meios de contaminação, em razão delas não tomarem as medidas de segurança necessárias para evitar o contágio e muitas nem sabem dos riscos de saúde da profissão.

Foram ouvidas 100 manicures que trabalham em shoppings e salões de diferentes bairros da capital paulista e para chegar ao número de infectadas, a Secretaria de Saúde colheu amostras de sangue e pediu às mulheres para responder um questionário. Os vírus encontrados foram do tipo B e C, sendo que a maioria desconhece as formas de transmissão e como se proteger, já que a vacina para o primeiro tipo da doença é ministrada gratuitamente pelo SUS (Sistema Único de Saúde) para essas profissionais.

Outro dado preocupante da pesquisa é que apenas 26% das manicures esterilizam seus instrumentos – e muitas nem sabem usar o equipamento considerado mais adequado, a autoclave.

Pensando na saúde destas profissionais e clientes a empresa O Broto de Flor criou o kit descartável de manicure/pedicure, que tem o creme emoliente de cutículas e hidratante das mãos e pés envasado em sachê. A embalagem garante a adequada conservação do creme pelo prazo de validade. O creme emoliente de cutículas e hidratante O Broto de Flor tem registro na ANVISA, o que garante sua procedência.

“A prestação de serviço da manicure fica adequada quando o creme dos kits está corretamente envasado na embalagem certa. Isso evita a contaminação das unhas e cutículas de doenças bacterianas advindas da não conservação do creme”, afirma Vanda Moura, presidente do O Broto de Flor.

De acordo com Vanda, o creme nas luvas plásticas descartáveis parecia um processo prático, mas com o uso, tanto as manicures quanto as clientes constataram não ser prático e nem adequado, já que a luva/bota plástica descartável não é embalagem para conservar o creme com qualidade. “Muito pelo contrário, o risco de contaminação do creme é alto, já que a embalagem está aberta e muitas vezes é manipulada em ambientes não controlados”, completa Vanda.

www.obrotodeflor.com.br

Foto: Divulgação